Secretário-executivo (CBO 1112-20): Imagine ser a pessoa que segura as rédeas do poder administrativo e político de um país, estado ou cidade. Essa é a função do secretário-executivo, que não apenas administra, mas também traça políticas globais e setoriais, garantindo que tudo funcione como um relógio suíço. Para chegar a esse cargo, é preciso ser brasileiro, ter mais de 21 anos e estar apto politicamente. Além disso, a escolha recai sobre alguém que foi nomeado pelo superior, geralmente após passar por um longo caminho de formação e experiência profissional. Esses profissionais trabalham em ambientes corporativos ou governamentais, muitas vezes enfrentando altos níveis de stress e responsabilidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.274 profissionais que atuam como Secretário - executivo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,387.26 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,570.09, enquanto a mediana fica em R$ 5,387.26, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,256.77. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 15,017.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um secretário-executivo em São Paulo (Estado) é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, especialmente quando comparada à faixa de salários acima de R$ 5,000.00, que é vista como confortável. Ainda assim, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso indica que, com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para secretários-executivos em São Paulo está passando por um ajuste. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 14, representando uma redução de 24 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 38. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratações na área tem se modificado, possivelmente refletindo mudanças nas demandas do mercado de trabalho.
Na busca por entender quais setores estão mais ativos, a administração pública em geral lidera com 11 novas contratações. Logo atrás, a atividade odontológica contribuiu com 5 novos postos. Educação infantil, atividade médica ambulatorial e serviços combinados de escritório e apoio administrativo completam a lista, todos com 3 contratações cada. Esses números mostram que, embora haja uma queda geral, certos setores continuam a buscar profissionais capacitados para suas equipes.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.