Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) (CBO 7825-10): Imagine-se dirigindo por estradas sinuosas, cruzando fronteiras e transportando cargas de todo tipo. Essa é a vida de um motorista de caminhão, uma profissão que, apesar de exigir apenas o ensino fundamental, precisa de um curso básico de qualificação e de um período de experiência entre um a dois anos. Os caminhoneiros são os verdadeiros heróis das estradas, enfrentando horários irregulares e alternados, muitas vezes sozinhos ou em duplas. Eles lidam com cargas pesadas e volumosas, operam equipamentos, realizam inspeções e reparos em veículos, vistoriam cargas e verificam documentação. Em resumo, são os responsáveis por manter o fluxo de mercadorias rodoviário funcionando.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (SP), foram levantados 37,807 profissionais que atuam como Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,000.00 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,603.29, enquanto a mediana fica em R$ 3,000.00, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,814.11. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,461.68, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,603.29 e R$ 3,814.11, a maioria dos motoristas de caminhão em São Paulo (SP) ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro, mas que já oferece uma melhor qualidade de vida. Ainda que a faixa salarial seja relativamente estreita, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, especialmente para aqueles que buscam excelência e desenvolvimento contínuo.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para motoristas de caminhão em São Paulo somou 830, representando uma redução de 128 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o número ainda é significativo, mostrando que a demanda por esses profissionais continua robusta, embora tenha diminuído em comparação com o ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são os serviços de engenharia, que adicionaram 248 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a construção de edifícios, com 160 vagas. Logo atrás, a construção de redes de abastecimento de água e coleta de esgoto, com 129 oportunidades. A limpeza em prédios e domicílios também se destaca, com 99 novas vagas, seguida pelo transporte rodoviário coletivo de passageiros, que gerou 82 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.