Monitor de teleatendimento (CBO 4223-35): Imagine que você é a voz amigável do outro lado da linha, pronta para resolver qualquer problema que venha à tona. Esses monitores de teleatendimento são os heróis anônimos que fazem o mundo girar, atendendo clientes, oferecendo produtos, prestando serviços técnicos e muito mais. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo, até mesmo o início do ensino superior, além de cursos de qualificação de até 200 horas. Em menos de um ano, você estará pronto para enfrentar as demandas do trabalho, que podem incluir jornadas de seis horas em diferentes horários, desde o dia até a madrugada. Trabalhar em um ambiente fechado, com supervisão constante e, às vezes, sob pressão, é parte do pacote. Mas a recompensa é poder fazer a diferença na vida dos clientes, uma ligação de cada vez.

• Atendem usuários por telefone, resolvendo dúvidas e problemas.
• Oferecem serviços e produtos, guiando os clientes nas melhores opções.
• Prestam serviços técnicos especializados, auxiliando na solução de questões complexas.
• Realizam pesquisas, coletando dados e feedbacks dos clientes.
• Fazem serviços de cobrança e cadastramento de clientes, mantendo os registros atualizados.
• Seguem roteiros e scripts planejados, garantindo a eficácia e consistência dos atendimentos.
• Captam, retêm ou recuperam clientes, utilizando estratégias de marketing e vendas.
• Estão sujeitos a controles fonoaudiométricos periódicos, para manter a qualidade da voz e audição.

Em São Paulo (SP), foram levantados 1.679 profissionais que atuam como Monitor de teleatendimento, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,270.92 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,826, enquanto a mediana fica em R$ 2,270.92, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,167.94. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,310.19, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos monitores de teleatendimento em São Paulo (SP) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida.