Engenheiro de produção (CBO 2149-05): Imagine um profissional que é capaz de transformar uma fábrica caótica em uma máquina de eficiência, onde cada peça encaixa-se perfeitamente e cada processo é otimizado para a máxima produtividade. Esses são os engenheiros de produção, verdadeiros magos da eficiência industrial. Para chegar lá, eles precisam de um diploma em Engenharia de Produção ou Tecnologia em Produção Industrial, além de um registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A formação acadêmica é só o começo; a experiência prática é crucial, com pelo menos quatro anos de trabalho para engenheiros e um a dois anos para tecnólogos. Eles trabalham em empresas industriais de diversos setores, desde metalurgia até a fabricação de alimentos, enfrentando desafios como ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, no final do dia, é a satisfação de ver uma operação fluir como óleo que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (SP), foram levantados 1,779 profissionais que atuam como Engenheiro de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,779.60 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 9,410, enquanto a mediana fica em R$ 12,779.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 16,290.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 29,575.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os engenheiros de produção em São Paulo (SP) têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 9,410 e R$ 16,290.30, situando-se em uma faixa que pode ser considerada confortável no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, há espaço para aumentos significativos na remuneração, proporcionando uma carreira financeiramente gratificante.
Até julho de 2025, o mercado de trabalho para engenheiros de produção em São Paulo registrou um saldo de 67 contratações, um aumento significativo de 58 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de apenas 9. Esses números refletem uma clara recuperação na demanda por profissionais desta área, sinalizando um cenário mais otimista para os engenheiros de produção na região.
Os serviços de engenharia são o setor que mais tem impulsionado essas contratações, com um saldo de 52 novas vagas. Logo atrás, a construção de edifícios contribuiu com 9 novas posições. Além disso, setores como o desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis, o comércio atacadista de equipamentos de informática e outras atividades de serviços prestados às empresas também têm desempenhado um papel relevante, com saldos de 6, 6 e 4 respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.