Revisor de tecidos acabados (CBO 7618-15): Imagine um mundo onde cada fio de tecido tem sua história e destino. Os revisores de tecidos acabados são os guardiões dessa história, garantindo que cada peça saia perfeita da fábrica. Esses profissionais, que geralmente têm formação escolar de nível fundamental e um curso de qualificação na área têxtil de 200 a 400 horas, passam de um a dois anos se aperfeiçoando nessa arte. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e enfrentam o desafio de manter a qualidade dos produtos, além de identificar necessidades de treinamento e registrar dados para controle estatístico. É uma ocupação que exige olhos apurados e dedicação, mas que resulta em peças de vestuário e acessórios de alta qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 4,739 profissionais que atuam como Revisor de tecidos acabados, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,969.60 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,700.60, enquanto a mediana fica em R$ 1,969.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,236.47. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,223.69, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,700.60 e R$ 2,236.47, a maioria dos revisores de tecidos acabados em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os profissionais busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para revisores de tecidos acabados em São Paulo tem mostrado um notável aumento. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 141, um salto de 138 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era apenas 3. Esses números refletem uma clara expansão na demanda por profissionais nesta área, sinalizando um bom momento para quem busca oportunidades neste setor.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, a confecção de peças do vestuário, que trouxe 55 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico adicionou 34 postos de trabalho. A locação de mão de obra temporária também se destaca, com 28 novas oportunidades. Outros setores relevantes são a confecção de roupas íntimas, com 17 vagas, e o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, que contribuiu com 13 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.