Representante comercial autônomo (CBO 3547-05): Imagine um profissional que vive de negociação, sempre com um sorriso no rosto e uma pasta cheia de mostruários, catálogos e panfletos. Esses representantes comerciais são os verdadeiros vendedores de sonhos, intermediando negócios mercantis para terceiros. Para entrar nesse mundo, é necessário ter pelo menos o ensino médio completo, além de um curso básico de até 200 horas/aula, dependendo da área específica. Trabalham de forma independente, sem supervisão direta, enfrentando horários irregulares e deslocamentos constantes, seja em ambientes fechados ou enfrentando o trânsito urbano ou rodoviário. Apesar dos desafios, a recompensa de ver um negócio fechado e a satisfação do cliente fazem toda a diferença.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,229 profissionais que atuam como Representante comercial autônomo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,434.01 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,950, enquanto a mediana fica em R$ 2,434.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,600. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 14,327.60, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos representantes comerciais autônomos em São Paulo varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional substancial. Essa oportunidade de ascensão salarial pode ser um incentivo para quem busca avançar na carreira, oferecendo a perspectiva de alcançar remunerações mais atrativas com o tempo.
O mercado de trabalho para representantes comerciais autônomos em São Paulo tem mostrado uma transformação notável. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 232, um salto de 261 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-29). Essa mudança reflete uma recuperação significativa na demanda por esse tipo de profissional.
Na esteira dessa recuperação, o setor de locação de mão de obra temporária se destaca como o principal empregador, com 196 novas contratações. Em segundo lugar, atividades de consultoria em gestão empresarial somaram 15 vagas. Os setores de impressão de material, serviços combinados para apoio a edifícios e serrarias também contribuíram, com 8, 4 e 4 vagas, respectivamente. Esses números indicam uma diversificação das oportunidades, mas com um claro favoritismo para a locação temporária.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.