Recepcionista de consultório médico ou dentário (CBO 4221-10): Imagine a porta de entrada de um consultório médico ou dentário. Quem está lá para receber você, responder suas perguntas e te guiar pelo caminho? Sim, é o recepcionista! Esses profissionais são a cara amiga e a voz acolhedora que te dá as boas-vindas quando você precisa de um check-up ou de um sorriso mais brilhante. Para entrar nesse mundo, você vai precisar de um diploma do ensino médio e, quem sabe, um curso básico de qualificação de até 200 horas. Além disso, um ou dois anos de experiência não fazem mal a ninguém. As condições de trabalho variam bastante, mas, em geral, você vai trabalhar em ambientes fechados, em equipe multidisciplinar, e os horários podem ser diurnos, em revezamento de turnos ou irregulares, dependendo do local. E, claro, há sempre aquele toque de supervisão, para garantir que tudo esteja funcionando como deveria.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 42,855 profissionais que atuam como Recepcionista de consultório médico ou dentário, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,739.80 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,599.23, enquanto a mediana fica em R$ 1,739.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,006.12. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,845.36, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Os salários dos recepcionistas de consultórios médicos ou dentários em São Paulo (Estado) estão na faixa considerada baixa no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são comuns e podem levar à insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais elevadas, melhorando a qualidade de vida desses profissionais.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para recepcionistas de consultórios médicos ou dentários em São Paulo somou 2,003, um aumento modesto de 12 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 1,991. Esses números mostram que, embora haja um crescimento, ele é relativamente lento, refletindo talvez a estabilidade do setor de saúde na região.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, a atividade odontológica, que adicionou 309 novos postos de trabalho. Logo atrás vem a área de atendimento hospitalar, com exceção de pronto-socorro, que trouxe 222 novas vagas. Planos de saúde também se destacaram, com 181 contratações, seguidos pela atividade médica ambulatorial, que gerou 171 novas posições. Serviços de diagnóstico por imagem, excluindo a tomografia, completam o top cinco, com 112 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.