Professores de cursos livres (CBO 3331-15): Esses educadores são os arquitetos de aprendizagens que vão além dos currículos tradicionais. Sem a necessidade de uma regulamentação rígida do MEC, eles têm a liberdade de criar e planejar cursos que atendam às demandas específicas de empresas e indivíduos. A formação varia bastante, desde o ensino superior até cursos de especialização, dependendo da área de atuação. Eles podem trabalhar tanto de forma autônoma quanto em equipe, adaptando-se a diferentes ambientes, desde salas de aula até espaços ao ar livre. Essa flexibilidade permite que eles alcancem uma diversidade de públicos, tornando a educação algo realmente acessível e personalizado.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 7,094 profissionais que atuam como Professores de cursos livres, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,598.75 e uma carga horária de 28 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,650,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,598.75, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,480.53. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,010.59, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,650,00 e R$ 4,480.53, a maioria dos professores de cursos livres em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem significativa para crescimento profissional. Isso sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, há oportunidades claras para melhorar a remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores de cursos livres em São Paulo apresenta um saldo de contratações de 209 até julho de 2025, uma pequena redução de apenas 1 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da estabilidade, este número sugere que o setor educacional mantém um ritmo constante de contratações, refletindo a demanda contínua por educação complementar na região.
Os setores que mais contribuíram para estas contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 76 novas vagas. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária adicionou 48 postos de trabalho. A educação infantil e pré-escola também se destacaram, com 34 vagas, seguidas pelas atividades de condicionamento físico, que trouxeram 29 novas oportunidades. Por fim, o ensino médio completou o top 5, com 18 vagas abertas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.