Professor prático no ensino profissionalizante (CBO 3322-05): Imagine alguém que não só sabe fazer algo, mas também tem a habilidade de ensinar isso aos outros. Esses profissionais são a ponte entre a teoria e a prática, levando conhecimento técnico e habilidades práticas diretamente para as mãos dos alunos. Com apenas o ensino fundamental completo, muitos desses professores são autodidatas que transformaram suas experiências de vida em lições valiosas. Após um a dois anos de experiência, eles estão prontos para compartilhar seus conhecimentos, seja em um ambiente fechado ou ao ar livre, durante o dia ou à noite. Além de transmitir conhecimentos técnicos, eles também são mentores, ajudando os alunos a entender a importância da ética, cidadania e cuidado com o meio ambiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.283 profissionais que atuam como Professor prático no ensino profissionalizante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,731.28 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,396.25, enquanto a mediana fica em R$ 3,731.28, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,600.39. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,451.05, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os professores práticos no ensino profissionalizante em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 2,396.25 e R$ 4,600.39, situando-se em uma faixa que pode proporcionar uma qualidade de vida decente, embora não seja considerada alta no contexto nacional. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que há espaço para melhorias salariais com o tempo e a aquisição de mais habilidades e experiência.
O mercado de trabalho para professores práticos no ensino profissionalizante em São Paulo tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 34, representando um aumento de 15 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 19. Esses números indicam uma tendência positiva na demanda por esses profissionais.
Os serviços de assistência social sem alojamento são o setor que mais está contratando, com um saldo de 34. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária vem em segundo lugar, com 22 novas contratações. Os cursos preparatórios para concursos também estão contribuindo, com um saldo de 3, enquanto o ensino médio e a coleta de resíduos não perigosos somam 2 e 1, respectivamente. Esses dados revelam que a assistência social e a mão de obra temporária são os grandes motores desse crescimento.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.