Professor leigo no ensino fundamental (CBO 3321-05): Imagine uma figura central na educação de crianças que vivem em zonas rurais e regiões remotas do Brasil. Esses professores leigos são os heróis silenciosos que ensinam a ler, escrever e calcular, muitas vezes com poucos recursos à disposição. A maioria desses educadores tem até a quarta série do ensino fundamental, mas participam de um programa de formação chamado proformação, que dura dois anos e combina ensino a distância com fases presenciais. Apesar das condições de trabalho precárias, eles desempenham um papel crucial na formação de gerações futuras, trabalhando em ambientes fechados e horários diurnos, muitas vezes sob a supervisão constante de gestores escolares.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,164 profissionais que atuam como Professor leigo no ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,457.89 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,828.09, enquanto a mediana fica em R$ 2,457.89, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,519.11. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,858.53, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores leigos no ensino fundamental em São Paulo (Estado) recebem uma remuneração que, embora variável, tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro. A maioria dos salários se enquadra abaixo de R$ 3,000.00, o que pode ser desafiador para a maioria dos profissionais. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os educadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e qualificações.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de professores leigos no ensino fundamental em São Paulo somou 240, representando um aumento de 16 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 224. Essa pequena, mas consistente, melhoria sugere que há uma demanda crescente por esses profissionais na região, embora o ritmo de crescimento seja gradual.
Os setores que mais têm contribuído para essa contratação são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 82 novos postos de trabalho. Logo atrás vem a administração pública em geral, com 72 vagas. A educação infantil - pré-escola também se destaca, com 27 novas oportunidades. O ensino médio e a educação profissional de nível técnico completam a lista, com 14 e 9 vagas, respectivamente. Esses números mostram que a educação básica é um campo em expansão para esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.