Professor instrutor de ensino e aprendizagem em serviços (CBO 2332-25): Imagine alguém que não só sabe tudo sobre um determinado ofício, mas também tem a habilidade de transmitir esse conhecimento de maneira eficiente e inspiradora. Esses profissionais são os verdadeiros mestres da formação profissional, preparando jovens e adultos para o mercado de trabalho. Para se tornar um professor instrutor, é necessário ter um curso técnico na área de atuação, além de um curso de complementação pedagógica de nível superior. Eles trabalham em diversos ambientes, desde escolas públicas e privadas até sindicatos e ONGs, lidando com alunos de todas as idades e backgrounds. A rotina pode ser intensa, com horários irregulares e turnos, mas a recompensa de ver seus alunos se desenvolverem e conquistarem seus objetivos é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,996 profissionais que atuam como Professor instrutor de ensino e aprendizagem em serviços, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,855.49 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,855.49, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,772.41. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,938.70, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores instrutores de ensino e aprendizagem em serviços em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, na maioria das vezes, varia entre R$ 1,800,00 e R$ 4,772.41, situando-se em uma faixa salarial que pode ser considerada baixa a moderada no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a ampla diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, há espaço para melhorias significativas na remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores instrutores de ensino e aprendizagem em serviços em São Paulo apresenta um quadro preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -66, uma redução significativa de 119 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 53. Essa inversão mostra uma tendência clara de desaquecimento no setor educacional.
Apesar da redução geral, alguns setores ainda mostram atividade. Os serviços de assistência social sem alojamento lideram com 35 contratações. Em segundo lugar, o ensino fundamental contribuiu com 24 novas vagas. As atividades de associações de defesa de direitos sociais também se destacaram, com 19 contratações. O ensino médio e as atividades associativas não especificadas anteriormente completam a lista, com 10 e 7 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.