Professor de tecnologia e cálculo técnico (CBO 2331-35): Imagine alguém capaz de transformar equações complexas e conceitos tecnológicos em lições que realmente fazem sentido para estudantes de todas as idades. Essa é a missão dos professores de tecnologia e cálculo técnico. Para embarcar nessa jornada, é necessário ter um ensino superior com licenciatura na área específica. Esses profissionais trabalham em diversos ambientes, desde escolas públicas e privadas até sindicatos e ONGs, onde desempenham seu papel como educadores e mentores. Suas atividades ocorrem principalmente durante o período diurno, em equipe e sob supervisão, mas a recompensa de ver seus alunos progredirem vale cada minuto.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,820 profissionais que atuam como Professor de tecnologia e cálculo técnico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 15,296.10 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 14,508.40, enquanto a mediana fica em R$ 15,296.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 20,198.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 23,302.20, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os professores de tecnologia e cálculo técnico em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, embora variável, tende a ser vista como confortável pela maioria dos brasileiros. A faixa entre R$ 14,508.40 e R$ 20,198.80 sugere que a maioria desses profissionais está satisfeita com seus salários. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e que os professores mais experientes ou qualificados podem aspirar a remunerações mais altas.
O mercado de trabalho para professores de tecnologia e cálculo técnico em São Paulo tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 16, um aumento de 7 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de apenas 9. Essa melhoria reflete uma demanda crescente por profissionais capacitados nessa área, especialmente em meio à expansão das tecnologias digitais.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, que adicionou 7 novos postos de trabalho. Logo atrás, o ensino médio trouxe 4 vagas, seguido pela educação infantil, que criou 3 novas posições. O setor de educação profissional de nível técnico também se destacou, com mais 3 vagas. Por fim, outras atividades de ensino não especificadas anteriormente completaram o top 5, com 1 nova vaga. Esses números indicam uma diversificação na demanda por professores, abrangendo diferentes níveis educacionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.