Professor de química no ensino médio (CBO 2321-65): Imagine alguém capaz de transformar a complexidade da química em lições que prendem a atenção dos alunos, muitas vezes rebeldes e desafiadores. Esses professores não só transmitem conhecimento, mas também inspiram curiosidade e paixão pela ciência. Para se tornar um professor de química no ensino médio, é necessário ter um diploma de nível superior em química ou áreas afins. Além disso, para trabalhar na rede pública, é preciso passar por um concurso público. Os professores de química lidam com uma variedade de estudantes, principalmente adolescentes, de diferentes origens culturais e sociais. Eles trabalham em escolas públicas e privadas, em zonas urbanas, enfrentando desafios como ruído intenso, fadiga vocal e estresse, mas também experimentando a recompensa de ver seus alunos aprenderem e crescerem.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,939 profissionais que atuam como Professor de química no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,740.80 e uma carga horária de 17 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,610.84, enquanto a mediana fica em R$ 2,740.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,897.71. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,709.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de química no ensino médio em São Paulo varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas começa a sentir mais satisfação acima de R$ 5,000.00. Ainda assim, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e esforço, é possível alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para professores de química no ensino médio em São Paulo mostra um saldo de contratações positivo até julho de 2025, com 143 novas posições, representando um aumento de 21 em relação ao mesmo período do ano passado. Isso sinaliza uma tendência de crescimento na demanda por profissionais nesta área, refletindo possivelmente em expansões educacionais ou mudanças na oferta de vagas escolares.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são o ensino fundamental, com 71 novas vagas, seguido pelo ensino médio, que adicionou 36 oportunidades. A educação infantil também tem seu papel, com a pré-escola gerando 16 novas posições e a creche, 9. Os cursos preparatórios para concursos, embora com um número menor, também contribuíram com 4 vagas, mostrando uma diversificação na demanda por professores de química.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.