Professor de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta série) (CBO 2312-10): Imagine alguém que tem a missão de acender a chama do conhecimento nas mentes jovens, preparando-as para o mundo que as espera. Esses professores não apenas ministram aulas de comunicação, integração social e iniciação às ciências, mas também são os arquitetos do aprendizado, planejando aulas e participando da elaboração do projeto pedagógico da escola. Para desempenhar essa função, é necessário ter um diploma de nível superior na área de educação e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Suas jornadas são tão diversas quanto as comunidades em que atuam, desde zonas urbanas até ambientes improvisados, e podem incluir reuniões administrativas, eventos sociais e até mesmo lidar com o desgaste vocal decorrente do uso intensivo da voz.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 62,776 profissionais que atuam como Professor de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta série), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,513.30 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,339.37, enquanto a mediana fica em R$ 4,513.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,362.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,491, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de nível superior do ensino fundamental em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 3,339.37 e R$ 6,362.80, situando-se em uma faixa que oferece uma qualidade de vida razoável, mas que ainda pode ser vista como insatisfatória para alguns. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a diferença considerável entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e qualificações adicionais, há espaço para melhorias significativas na remuneração.
O mercado de trabalho para professores de nível superior do ensino fundamental em São Paulo apresenta um saldo de contratações de 3.408 até julho de 2025, representando uma redução de 624 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações tem diminuído comparativamente ao ano passado.
Na análise dos setores que mais têm contratado, a administração pública em geral se destaca, com um saldo de 1.922 novas contratações. Logo atrás, o ensino fundamental contribuiu com 830 vagas. A educação infantil e pré-escola também se mostraram importantes, com 283 contratações, seguidas pelo ensino médio, com 145 vagas. Outras atividades de ensino completam a lista, com 91 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.