Professor de nível médio no ensino profissionalizante (CBO 3313-05): Imagine alguém que não só transmite conhecimento técnico, mas também inspira jovens e adultos a seguir carreiras práticas e gratificantes. Esses professores são a ponte entre a teoria e a prática, preparando alunos para o mercado de trabalho através de cursos profissionalizantes. Para exercer esta função, é necessário ter concluído o ensino médio ou cursado um técnico, além de participar de cursos de qualificação que variam de 200 horas a programas de especialização. A experiência completa se desenvolve ao longo de dois anos de prática, período em que o professor ganha confiança e habilidade para lidar com diferentes situações de sala de aula. As aulas acontecem em instituições como Senai, Senac, e outros centros de formação profissional, onde o ambiente de trabalho varia desde salas de aula até laboratórios, veículos, e até mesmo o campo, dependendo da área de atuação.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,382 profissionais que atuam como Professor de nível médio no ensino profissionalizante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,710.90 e uma carga horária de 34 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,799.45, enquanto a mediana fica em R$ 4,710.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,668.63. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 20,989.20, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de nível médio no ensino profissionalizante em São Paulo varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma qualidade de vida decente, embora não seja vista como alta. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os educadores a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu rendimento financeiro ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores de nível médio no ensino profissionalizante em São Paulo tem mostrado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu de 79 para -8, uma redução de 87 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa diminuição reflete um cenário mais desafiador para esses profissionais na região.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a contratar. A administração pública em geral lidera com 9 novas vagas. Logo atrás, outras atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente somaram 5 contratações. O ensino fundamental e a locação de mão de obra temporária também contribuíram positivamente, com 4 contratações cada. A educação infantil - pré-escola completa o top 5, com 3 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.