Professor de língua portuguesa do ensino fundamental (CBO 2313-35): Imagine alguém que não só ensina, mas também inspira jovens mentes a descobrirem o poder da linguagem. Esses professores são verdadeiros condutores de uma jornada de descobertas, desde as letras até as complexidades da gramática. Para embarcar nessa missão, é necessário ter um diploma de ensino superior na área e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. A rotina desses profissionais é tão diversificada quanto os contextos culturais e sociais das comunidades onde atuam, podendo ser em escolas públicas, privadas ou ONGs. Eles trabalham tanto em salas de aula planejadas quanto em ambientes improvisados, lidando com horários regulares e variáveis, e às vezes enfrentando desafios como a necessidade de usar a voz intensivamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 5,320 profissionais que atuam como Professor de língua portuguesa do ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,131.35 e uma carga horária de 31 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,457.70, enquanto a mediana fica em R$ 5,131.35, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,939.07. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,252.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de língua portuguesa no ensino fundamental em São Paulo (Estado) varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como proporcionando uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os educadores busquem melhores oportunidades à medida que ganham experiência e habilidades.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de professores de língua portuguesa do ensino fundamental em São Paulo somou 312, representando um aumento de 63 em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento sugere que há uma demanda crescente por profissionais nesta área, refletindo talvez uma expansão na oferta de educação básica no estado.
O setor de ensino fundamental lidera as contratações, com um saldo de 171 novas vagas. Logo atrás, a administração pública em geral contribuiu com 67 novas posições. Os setores de ensino médio, educação infantil - pré-escola, e educação infantil - creche também se destacaram, com saldos de 27, 25 e 6, respectivamente. Esses números mostram que a educação, em todas as suas fases, está em expansão na região.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.