Professor de língua e literatura brasileira no ensino médio (CBO 2321-45): Imagine alguém que tem a missão de fazer Shakespeare parecer tão relevante quanto a última novela das nove. Essa é a vida de um professor de língua e literatura brasileira no ensino médio. Para entrar nesse time, você precisa ter um diploma de licenciatura em Letras, além de passar por um concurso público se quiser trabalhar na rede pública. Esses profissionais lidam diariamente com uma variedade de alunos, desde os mais entusiasmados até os que acham que ler é um castigo. Eles trabalham em escolas públicas e privadas, enfrentando o desafio de adaptar suas aulas a diferentes contextos culturais e sociais. Além disso, a rotina inclui planejar aulas, participar de reuniões e, claro, lidar com o estresse inerente ao trabalho em equipe e sob pressão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.474 profissionais que atuam como Professor de língua e literatura brasileira no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,230.99 e uma carga horária de 19 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,810.56, enquanto a mediana fica em R$ 3,230.99, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,716.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,636.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de língua e literatura brasileira no ensino médio de São Paulo têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 1,810.56 e R$ 5,716.99, situando-se em uma faixa que oferece uma qualidade de vida razoável, mas que ainda pode ser considerada baixa para alguns padrões brasileiros. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%, indicando que há espaço para ascensão e melhorias salariais com o tempo e a experiência.
O mercado de trabalho para professores de língua e literatura brasileira no ensino médio em São Paulo tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 114, um aumento de 33 em relação aos 81 registrados no mesmo período do ano anterior. Essa melhoria sugere que há uma demanda crescente por profissionais nesta área, refletindo talvez uma valorização da educação e das disciplinas humanísticas.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são o ensino fundamental e o ensino médio, que juntos somam 99 novas vagas. O ensino fundamental lidera com 52 vagas, seguido pelo ensino médio com 47. A educação infantil vem em terceiro lugar, com 14 novas oportunidades. Os cursos preparatórios para concursos e a educação superior completam a lista, com 3 vagas cada. Esses números indicam que a maioria das oportunidades está concentrada na educação básica, especialmente no ensino fundamental e médio.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.