Professor de ciências exatas e naturais do ensino fundamental (CBO 2313-05): Imagine alguém capaz de transformar números e fórmulas em aventuras diárias para jovens mentes curiosas. Essa é a missão dos professores de ciências exatas e naturais do ensino fundamental. Para embarcar nessa jornada, é necessário ter um diploma de ensino superior na área e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Esses profissionais desempenham seu papel em uma variedade de ambientes, desde escolas tradicionais até ONGs, lidando com alunos de diferentes idades e fundos culturais. Eles enfrentam desafios como horários variáveis e, às vezes, espaços de trabalho improvisados, mas o prazer de ver os olhos dos alunos brilharem ao entender um conceito novo compensa tudo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 8,587 profissionais que atuam como Professor de ciências exatas e naturais do ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,851.29 e uma carga horária de 30 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,185, enquanto a mediana fica em R$ 4,851.29, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,399.72. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,826.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de ciências exatas e naturais do ensino fundamental em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, na maioria dos casos, pode ser considerada confortável, situada acima de R$ 5,000.00. No entanto, a margem de crescimento é claramente evidente, especialmente quando comparado ao primeiro quartil, sugerindo que há espaço para melhorias salariais com o tempo e experiência. Isso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e avançar em suas carreiras.
O mercado de trabalho para professores de ciências exatas e naturais do ensino fundamental em São Paulo registrou um saldo de contratações de 840 até julho de 2025, uma redução de 24 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 864. Apesar da pequena queda, o número ainda reflete um cenário positivo, sinalizando que a demanda por esses profissionais permanece robusta na região.
Na análise dos setores que mais têm gerado empregos para esses professores, a administração pública em geral se destaca, com 395 novas vagas. Logo atrás, outras atividades de ensino somam 153 contratações, enquanto o ensino fundamental contribuiu com 143 novos postos de trabalho. Educação infantil e ensino médio também aparecem como importantes fontes de emprego, com 57 e 31 contratações, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.