Professor de alunos com deficiência múltipla (CBO 2392-20): Imagine a missão de transformar vidas através da educação, especialmente quando se trata de alunos que enfrentam desafios únicos. Esses professores são verdadeiros heróis, dedicados a promover a inclusão e o aprendizado de estudantes com necessidades educativas especiais. Para entrar nesse campo, é necessário ter um curso superior na área de educação, além de cursos ou especializações na área de educação especial. As condições de trabalho variam desde ambientes de ensino até centros de saúde e serviços sociais, onde esses profissionais trabalham tanto individualmente quanto em equipe interdisciplinar. Apesar de eventualmente enfrentarem situações de estresse e exposição a condições insalubres, a recompensa de ver seus alunos progredirem é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 3,813 profissionais que atuam como Professor de alunos com deficiência múltipla, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,155.25 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,181.12, enquanto a mediana fica em R$ 4,155.25, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,793.67. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,178, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os salários dos professores de alunos com deficiência múltipla em São Paulo variam bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida razoável, embora não seja considerada alta no contexto nacional. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os educadores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam elevar suas remunerações ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores de alunos com deficiência múltipla em São Paulo registra um saldo de contratações de 445 até julho de 2025, representando uma redução de 155 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o número ainda é significativo, mostrando que há demanda contínua por profissionais nesta área, embora o ritmo de crescimento tenha diminuído.
Na análise dos setores que mais contrataram, a administração pública em geral se destaca, com 361 novas vagas. Em segundo lugar, atividades de associações de defesa de direitos sociais trouxeram 31 novas oportunidades. O ensino fundamental também contribuiu, com 16 novas vagas, seguido pela educação infantil - creche, com 11 novas posições. Por fim, a locação de mão de obra temporária adicionou 7 vagas, completando o top 5 dos setores que mais contrataram neste período.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.