Professor de alunos com deficiência mental (CBO 2392-15): Imagine a missão de transformar vidas através da educação, especialmente quando se trata de alunos que enfrentam desafios únicos. Esses professores são verdadeiros heróis, dedicados a promover o aprendizado de alunos com necessidades educativas especiais, desde a alfabetização em português e braille até a resolução de problemas cotidianos. Para embarcar nesta jornada, é necessário ter um curso superior na área de educação, além de especializações na área de educação especial. As condições de trabalho variam bastante, desde ambientes fechados e horários diurnos até situações que podem exigir paciência e resistência, como trabalhos em posições desconfortáveis ou exposição a ruídos intensos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,971 profissionais que atuam como Professor de alunos com deficiência mental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,085.31 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,239.33, enquanto a mediana fica em R$ 3,085.31, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,515.16. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,819.44, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de alunos com deficiência mental em São Paulo (Estado) recebem uma remuneração que, embora variável, tende a ser considerada baixa a moderada no contexto brasileiro. No entanto, a margem de crescimento é bastante notável, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Isso indica que, com dedicação e experiência, há espaço para melhorias significativas na remuneração, proporcionando uma vida mais confortável aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para professores de alunos com deficiência mental em São Paulo registrou um saldo de contratações de 292 até julho de 2025, representando uma redução de 35 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o número ainda é significativo, mostrando que há demanda contínua por profissionais nesta área, embora o ritmo de crescimento tenha diminuído.
Na análise dos setores que mais têm contratado, a administração pública em geral lidera com 142 novas vagas. Logo atrás, atividades de associações de defesa de direitos sociais somaram 61 contratações. Serviços de assistência social sem alojamento também se destacaram, com 41 novos postos de trabalho. Educação infantil, tanto na pré-escola quanto na creche, completam o top cinco, com 29 e 8 contratações, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.