Preparador de máquinas-ferramenta (CBO 7212-25): Imagine um mundo onde peças de metal e compósitos se transformam em objetos úteis e belos. Essa é a magia que os preparadores de máquinas-ferramenta realizam diariamente. Esses profissionais, que possuem o ensino fundamental e cursos de qualificação profissional de mais de 400 horas, são os responsáveis por preparar, regular e operar máquinas que usinam essas peças. Eles planejam sequências de operações, executam cálculos técnicos e garantem a qualidade dos produtos finais. Trabalham em indústrias metalmecânicas, geralmente em turnos, e podem enfrentar condições de trabalho desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e posições desconfortáveis por longos períodos.

• Preparam e regulam máquinas-ferramenta para usinar peças de metal e compósitos.
• Operam máquinas-ferramenta para garantir a precisão e qualidade das peças produzidas.
• Planejam sequências de operações e executam cálculos técnicos para otimizar o processo de usinagem.
• Controlam os parâmetros e a qualidade das peças usinadas, garantindo que estejam dentro dos padrões estabelecidos.
• Implementam ações de preservação do meio ambiente, contribuindo para a sustentabilidade industrial.
• Seguem procedimentos de segurança nas tarefas realizadas, garantindo um ambiente de trabalho seguro.
• Trabalham em rodízios de turnos, podendo enfrentar horários irregulares e pressões de produção.

Em São Paulo (Estado), foram levantados 10,064 profissionais que atuam como Preparador de máquinas-ferramenta, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,744.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,776.20, enquanto a mediana fica em R$ 3,744.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,989.35. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,748.37, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos preparadores de máquinas-ferramenta em São Paulo (Estado) tende a ser vista como modesta, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 5,000.00, o que pode ser considerado um salário confortável no contexto brasileiro. No entanto, a ampla faixa entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa oportunidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam elevar suas remunerações ao longo do tempo.