Pintor a pincel e rolo (CBO 7233-10): Imagine a beleza de uma parede recém-pintada, com cores vibrantes e acabamento impecável. Por trás dessa obra de arte está o pintor a pincel e rolo, um profissional que transforma paredes cinzas em ambientes coloridos e aconchegantes. Para exercer essa função, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Geralmente, após um a dois anos de experiência, o pintor se torna um especialista em sua área. Suas atividades podem ocorrer tanto em ambientes internos quanto externos, incluindo grandes alturas e posições desconfortáveis. Além disso, o pintor enfrenta condições de trabalho que variam desde ambientes fechados até áreas ao ar livre, muitas vezes sob pressão e com exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,639 profissionais que atuam como Pintor a pincel e rolo (exceto obras e estruturas metálicas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,514 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,252.8, enquanto a mediana fica em R$ 2,514, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,158.25. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,763.3, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,252.8 e R$ 3,158.25, a maioria dos pintores em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os pintores busquem qualificações adicionais e aumentem suas chances de alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para pintores a pincel e rolo em São Paulo tem mostrado sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a -1, representando uma melhoria de 57 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -58. Embora ainda haja mais desligamentos do que contratações, a tendência é positiva, sinalizando uma possível recuperação no setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a construção de edifícios, com 17 novos postos de trabalho, seguido pela limpeza em prédios e domicílios, que adicionou 10 vagas. Atividades de atendimento hospitalar, obras de alvenaria e outras obras de acabamento da construção completam o top cinco, com 9, 7 e 7 vagas, respectivamente. Esses números indicam que há demanda crescente por pintores em diversos segmentos da economia paulistana.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.