Piloto de aeronaves (CBO 2153-05): Imagine-se sentado confortavelmente em um sofá, olhando pela janela de um avião enquanto ele corta o céu azul. Agora, imagine estar no cockpit, pilotando esse mesmo avião. Os pilotos de aeronaves são os condutores invisíveis dessas máquinas gigantes, guiando-as através dos céus, transportando passageiros e cargas em voos nacionais e internacionais. Para chegar a esta altura, é preciso ter no mínimo o ensino médio completo, além de três a quatro anos de experiência profissional e cursos de qualificação que variam de 200 a 400 horas de aulas. Esses profissionais enfrentam condições de trabalho desafiadoras, incluindo horários irregulares, situações de estresse e longos períodos em posições desconfortáveis. Mas, quando você está a milhares de metros acima da terra, a vista compensa tudo!
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 5,184 profissionais que atuam como Piloto de aeronaves, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 23,099.60 e uma carga horária de 49 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 13,441.30, enquanto a mediana fica em R$ 23,099.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 36,672.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 57,136.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os pilotos de aeronaves em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 13,441.30 e R$ 36,672.80, situando-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida confortável para a maioria dos brasileiros. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os pilotos busquem melhores oportunidades e aumentem seu rendimento ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para pilotos de aeronaves em São Paulo tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -29, representando uma redução de 21 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era -8. Esses números indicam uma queda significativa na demanda por pilotos, refletindo possivelmente desafios econômicos ou regulatórios enfrentados pelo setor aéreo.
No entanto, nem tudo são nuvens cinzentas. O transporte aéreo de carga lidera as contratações, com um saldo positivo de 11 novas vagas. Logo atrás, o serviço de táxi aéreo e a fabricação de aeronaves compartilham o segundo lugar, ambas com 6 novas oportunidades. Atividades de consultoria em gestão empresarial e gestão de propriedades imobiliárias também contribuíram, com 4 e 3 vagas, respectivamente. Esses setores continuam a oferecer esperança de emprego para pilotos, mesmo em meio à recessão geral.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.