Pesquisador em saúde coletiva (CBO 2033-20): Imagine uma profissão onde você não apenas busca soluções para problemas de saúde, mas também influencia políticas públicas e educa futuros profissionais. Essa é a vida de um pesquisador em saúde coletiva. Para embarcar nesta jornada, é necessário ter um diploma superior em ciências da saúde, além de especializações, mestrado ou doutorado. A experiência mínima de quatro a cinco anos em pesquisa é fundamental para alcançar a titularidade. Os pesquisadores trabalham em ambientes variados, desde universidades até grandes empresas, e frequentemente integram equipes multidisciplinares. Além disso, eles podem enfrentar situações que exigem cuidados especiais, como exposição a patógenos e materiais tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,240 profissionais que atuam como Pesquisador em saúde coletiva, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,209.54 e uma carga horária de 60 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 6,118.49, enquanto a mediana fica em R$ 8,209.54, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,390.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 26,166.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os pesquisadores em saúde coletiva em São Paulo têm uma remuneração que, em sua maioria, se enquadra na categoria de salários confortáveis, acima de R$ 5,000.00. No entanto, a grande disparidade entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional significativo. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e habilidades específicas, os profissionais podem alcançar remunerações bastante atrativas, tornando a carreira promissora e gratificante.
O mercado de trabalho para pesquisadores em saúde coletiva em São Paulo tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 6, representando um aumento de 4 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de apenas 2. Esses números indicam uma tendência positiva na contratação desses profissionais, refletindo possivelmente um maior investimento em pesquisas relacionadas à saúde pública.
Na esteira desse crescimento, o setor de fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano se destaca como o principal empregador, com 59 novas vagas. Os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, atividades de associações de defesa de direitos sociais e atividades de apoio à gestão de saúde também contribuíram significativamente, com 2 novas vagas cada. Além disso, outras atividades profissionais, científicas e técnicas somaram 1 nova vaga, completando o quadro de oportunidades disponíveis.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.