Passador de roupas em geral (CBO 5163-25): Imagine uma lavanderia cheia de roupas sujas, manchadas e amassadas. Agora, pense em quem tem a missão de transformar esse caos em roupas limpas, impecáveis e prontas para uso. Essa é a função dos passadores de roupas em geral. Com apenas o ensino fundamental e um treinamento no local de trabalho, esses profissionais são capazes de receber, classificar, lavar, tirar manchas, tingir e dar acabamento em uma variedade de artigos. Eles podem trabalhar em lavanderias domésticas, comerciais, industriais ou hospitalares, enfrentando diferentes níveis de sujidade e exigências de higiene. Apesar do trabalho árduo e das longas horas, a satisfação de ver as roupas prontas e bem cuidadas é o que motiva esses profissionais diariamente.

• Recebem e classificam roupas e artefatos, preparando-os para o processo de lavagem.
• Lavam roupas a seco ou com água, dependendo do tipo de tecido e da sujidade.
• Retiram manchas de roupas e artefatos, utilizando produtos e técnicas adequadas.
• Dão acabamento em artigos do vestuário, sofás e tapeçarias, garantindo que fiquem impecáveis.
• Passam roupas, utilizando equipamentos e máquinas para dar o acabamento final.
• Inspecionam o serviço, garantindo que todas as peças estejam em perfeitas condições antes de serem entregues.
• Embalam e expedem roupas e artefatos, preparando-os para a entrega ao cliente.
• Seguem normas de biossegurança, garantindo a higiene e a segurança dos artigos tratados.

Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.886 profissionais que atuam como Passador de roupas em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,900 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,700, enquanto a mediana fica em R$ 1,900, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,100. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,784.09, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.

Com uma remuneração que oscila entre R$ 1,700 e R$ 2,100, a maioria dos passadores de roupas em São Paulo (Estado) ganha um salário que se enquadra na faixa de rendimentos baixos no contexto brasileiro. No entanto, a existência de um top 5% que alcança R$ 2,784.09 sugere que há espaço para crescimento profissional, embora a margem seja relativamente limitada. Essa possibilidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas chances de alcançar remunerações mais elevadas.