Ourives (CBO 7511-25): Imagine a combinação perfeita de alquimia e arte, onde metais preciosos e semipreciosos são transformados em joias deslumbrantes. Essa é a magia que os ourives trazem à vida. Para se tornar um ourives, você precisa ter concluído o ensino fundamental e completar um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Além disso, são necessários cerca de cinco anos de experiência para dominar completamente a arte. Os ourives trabalham em ambientes fechados, geralmente durante o horário diurno, e devem seguir rigorosas normas de segurança, higiene e preservação ambiental. Às vezes, podem estar expostos a materiais tóxicos, ruídos intensos e altas temperaturas, mas a recompensa de criar peças únicas e belas compensa qualquer desafio.

• Fundem, conformam e recozem metais preciosos e semipreciosos, dando vida a joias e outros objetos de arte.
• Realizam gravações em metais, adicionando detalhes finos e personalizados.
• Controlam a qualidade dos processos de transformação de metais, garantindo que cada peça atenda aos padrões mais elevados.
• Executam manutenções produtivas em máquinas, equipamentos e ferramentas, mantendo tudo em perfeito estado de funcionamento.
• Lapidam pedras preciosas e semipreciosas, preparando-as para serem incorporadas nas criações.
• Fabricam artefatos de ourivesaria e joalheria, desde anéis e colares até relógios e outros acessórios.
• Confecção de acessórios para vestuário, como broches e botões de alto valor.
• Fabricam produtos de metal, variando desde utensílios domésticos até peças decorativas.

Em São Paulo (Estado), foram levantados 3,080 profissionais que atuam como Ourives, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,969 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,765, enquanto a mediana fica em R$ 1,969, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,586.22. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,507.51, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração de um ourives em São Paulo (Estado) tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários abaixo de R$ 3,000 é associada à insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso salarial pode encorajar os ourives a buscar qualificações adicionais e experiências que os coloquem em posições mais lucrativas.