Operador polivalente da indústria têxtil (CBO 7610-05): Imagine que você está vestindo sua camisa favorita ou usando aquela calça que combina com tudo. Tudo isso é possível graças ao trabalho árduo dos operadores polivalentes da indústria têxtil. Esses profissionais são verdadeiros mágicos da fiação e tecelagem, preparando fibras, fabricando fios, tecendo e beneficiando produtos têxteis. Com o ensino fundamental completo e um curso básico na área de até 400 horas, eles entram no mundo da indústria têxtil, onde a experiência de quatro a cinco anos é essencial para dominar todas as etapas do processo. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a turnos intensivos e condições desafiadoras, mas o resultado final — produtos têxteis de alta qualidade — faz toda a diferença.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 6,610 profissionais que atuam como Operador polivalente da indústria têxtil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,960.20 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,737.20, enquanto a mediana fica em R$ 1,960.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,856.15, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente oscila entre R$ 1,737.20 e R$ 2,500, a maioria dos operadores polivalentes em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os salários podem melhorar significativamente.
O mercado de trabalho para operadores polivalentes da indústria têxtil em São Paulo registra um saldo de contratações de 216 até julho de 2025, representando uma redução de 82 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que, embora o ritmo de crescimento tenha diminuído, há ainda demanda por esses profissionais na região.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente, com 99 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de tecidos de malha adicionou 59 postos de trabalho, seguida pela fiação de fibras artificiais e sintéticas, com 57 vagas. A fabricação de tecidos especiais e artefatos também está em alta, com 40 novas oportunidades, enquanto a tecelagem de fios de algodão completou o top cinco, com 37 vagas abertas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.