Operador de trator florestal (CBO 6420-15): Imagine-se dirigindo uma máquina pesada, cortando árvores e preparando a floresta para a colheita de madeira. Essa é a rotina diária de um operador de trator florestal. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de cursos básicos de profissionalização em operações de máquinas florestais. Ou, se preferir, pode substituir essa formação por experiência equivalente. O trabalho é realizado ao ar livre, em equipe e sob supervisão, com turnos que podem variar bastante. Prepare-se para enfrentar ruído intenso, radiação solar e esforços repetitivos, mas saiba que a recompensa é grande: você estará contribuindo para a manutenção e exploração sustentável das florestas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.184 profissionais que atuam como Operador de trator florestal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,539.50 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,137.54, enquanto a mediana fica em R$ 2,539.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,292.22. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,356.38, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,137.54 e R$ 3,292.22, a maioria dos operadores de trator florestal em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que há espaço para melhorias salariais com o aumento de habilidades e experiência, oferecendo um caminho para uma remuneração mais confortável.
O mercado de trabalho para operadores de trator florestal em São Paulo tem enfrentado uma reversão significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -25, uma redução de 54 em comparação com o saldo de 29 registrado no mesmo período do ano anterior. Essa mudança reflete uma tendência de desaceleração no setor, possivelmente influenciada por fatores econômicos e ambientais.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a contratar esses profissionais. O serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita lidera com 17 novas vagas. O transporte rodoviário de carga e o fornecimento de recursos humanos para terceiros compartilham o segundo lugar, ambos com quatro contratações. O comércio varejista de madeira e artefatos também contribuiu com quatro novas vagas, enquanto o cultivo de amendoim adicionou três postos de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.