Operador de rebobinadeira na fabricação de papel e papelão (CBO 8321-35): Imagine que você está no coração de uma fábrica de papel, onde toneladas de matéria-prima se transformam em folhas de papel que usamos todos os dias. Aqui, o operador de rebobinadeira é o maestro que coordena essa transformação. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso técnico na área, além de três a quatro anos de experiência prática. Esses profissionais trabalham em turnos, muitas vezes enfrentando altas temperaturas, ruídos intensos e umidade, mas o resultado final é uma obra-prima que vai desde o papel de imprimir até o papelão usado em embalagens.

• Aciona motores e bombas para iniciar o processo de fabricação de papel e papelão.
• Ajusta parâmetros e nível de pasta para garantir a consistência da matéria-prima.
• Regula pressão de prensas e troca lâminas para manter a qualidade do produto.
• Operacionaliza máquinas de secagem, controlando tensão, alinhamento e limites laterais de telas secadoras.
• Ajusta supercalandras, regulando pressão de vapor e de rolos para otimizar a textura do papel.
• Operacionaliza máquinas rebobinadeiras, acionando, trocando facas e contrafacas, e preparando tubetes.
• Controla processo de qualidade, garantindo que o produto final atenda aos padrões exigidos.
• Trabalha em conformidade com normas de segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, mantendo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.

Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,232 profissionais que atuam como Operador de rebobinadeira na fabricação de papel e papelão, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,211.78 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,420.79, enquanto a mediana fica em R$ 3,211.78, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,640.92. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,643.68, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos operadores de rebobinadeira em São Paulo (Estado) varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, há espaço para crescimento profissional, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso indica que, com dedicação e experiência, os operadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais confortáveis.