Operador de pavimentadora (asfalto, concreto e materiais similares) (CBO 7151-40): Imagine que você é o responsável por criar as vias que conectam cidades, bairros e até mesmo o seu próprio caminho para o trabalho. Essa é a missão dos operadores de pavimentadora, profissionais que planejam, operam e mantêm máquinas pesadas para preparar o terreno e aplicar as camadas finais de asfalto ou concreto. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim uma formação básica de até 200 horas e um ou dois anos de experiência prática. O trabalho é ao ar livre, geralmente durante o dia, e exige coordenação com equipes especializadas em diferentes etapas da construção. Em alguns casos, como o de cravar estacas, o trabalho pode ser mais confinado e exigir cuidados especiais com a segurança.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,861 profissionais que atuam como Operador de pavimentadora (asfalto, concreto e materiais similares), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,133.72 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,415.02, enquanto a mediana fica em R$ 3,133.72, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,300. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,627.04, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de pavimentadora em São Paulo (Estado) varia entre R$ 2,415.02 e R$ 4,300, situando-se em uma faixa que pode proporcionar uma melhor qualidade de vida, embora não seja considerada alta no contexto nacional. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações e experiência para ascender na carreira.
O mercado de trabalho para operadores de pavimentadora em São Paulo tem mostrado sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou -61, representando uma redução de 116 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -177. Embora ainda haja mais desligamentos que contratações, a tendência é positiva, sinalizando uma possível retomada no setor de construção e infraestrutura.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a incorporação de empreendimentos imobiliários, com 9 novos postos de trabalho, seguida pelas concessionárias de rodovias, pontes e túneis, que adicionaram 8 vagas. As obras de urbanização, como ruas, praças e calçadas, também se destacam, com 5 novas oportunidades. Outras obras de acabamento da construção e instalação e manutenção elétrica completam o top 5, com 4 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.