Operador de martelete (CBO 7170-10): Imagine uma obra gigantesca, cheia de ruídos, poeira e movimento constante. Nesse cenário, há um herói silencioso: o operador de martelete. Esses profissionais são os responsáveis por demoler edifícios, preparar canteiros de obras e realizar escavações. Com uma formação que varia entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, mais um curso de formação profissional básico de até 200 horas, eles entram em ação. Após menos de um ano de experiência, estão prontos para enfrentar o ritmo acelerado e as condições desafiadoras do trabalho ao ar livre, sujeitos à poeira e ao sol intenso. Apesar das adversidades, esses operadores são fundamentais para a construção civil, garantindo que cada projeto comece com um novo e sólido início.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.056 profissionais que atuam como Operador de martelete, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,664.75 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,405.06, enquanto a mediana fica em R$ 2,664.75, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,046.89. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,186.45, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de martelete em São Paulo (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, há uma clara oportunidade de crescimento profissional, dada a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que, com dedicação e experiência, os operadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para operadores de martelete em São Paulo tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 3, um aumento significativo de 67 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -64. Essa melhoria reflete uma reversão na tendência de desligamentos para um cenário de contratações, sinalizando uma retomada gradual na demanda por essa ocupação.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são aqueles relacionados à construção e demolição. A demolição de edifícios e outras estruturas lidera com 36 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 30 vagas, estão as obras de fundações. A construção de obras de arte especiais e redes de abastecimento de água também se destacam, com 15 e 14 vagas, respectivamente. Por fim, a fabricação de equipamentos para distribuição de energia elétrica completa o top 5, com 12 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.