Operador de máquinas-ferramenta convencionais (CBO 7212-15): Imagine que você está no coração da indústria metalmecânica, onde o zumbido constante das máquinas é a sinfonia do dia a dia. Esses profissionais são os condutores desse concerto industrial, preparando, regulando e operando máquinas que usinam peças de metal e compósitos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e completar cursos de qualificação profissional de mais de 400 horas, dependendo da função específica. A experiência é crucial, com um a dois anos de prática sendo essenciais para dominar o ofício. As condições de trabalho incluem rodízios de turnos e exposição a ruídos intensos, mas a satisfação de ver as peças prontas compensa o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 39,298 profissionais que atuam como Operador de máquinas-ferramenta convencionais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,143.53 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,387.08, enquanto a mediana fica em R$ 3,143.53, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,451.95. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,066.87, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os operadores de máquinas-ferramenta convencionais em São Paulo (Estado) têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 2,387.08 e R$ 4,451.95, situando-se em uma faixa que pode proporcionar uma melhor qualidade de vida, embora ainda seja considerada baixa no contexto nacional. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhores oportunidades e aumentem seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas-ferramenta convencionais em São Paulo tem mostrado sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 468, representando um aumento de 211 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 257. Essa melhoria reflete uma demanda crescente por profissionais qualificados nessa área.
Na esteira desse crescimento, o setor de locação de mão de obra temporária se destaca como o maior empregador, com 357 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores contribuiu com 155 contratações. Outros setores relevantes incluem a fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, com 102 novos postos, seguido pela fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais, com 49 vagas, e a coleta de resíduos não perigosos, que adicionou 33 oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.