Operador de máquinas de fabricação de doces, salgados e massas alimentícias (CBO 8418-10): Imagine uma fábrica onde o aroma de chocolate e pão fresco preenche o ar. Essa é a atmosfera onde os operadores de máquinas de fabricação de alimentos trabalham, transformando ingredientes básicos em delícias irresistíveis. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. A experiência completa, que permite dominar todas as nuances do ofício, geralmente leva entre quatro e cinco anos. Os operadores atuam em ambientes fechados, organizados em linhas de produção, e trabalham em turnos diurnos ou noturnos. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e temperaturas extremas, a recompensa de ver seus produtos prontos e saindo da linha de produção é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 11,906 profissionais que atuam como Operador de máquinas de fabricação de doces, salgados e massas alimentícias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,853.38 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,320.37, enquanto a mediana fica em R$ 2,853.38, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,660.08. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,316.39, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração desses operadores, que oscila principalmente entre R$ 2,320.37 e R$ 3,660.08, coloca a maioria dos profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja vista como alta, oferece uma qualidade de vida melhor do que os salários mais baixos. Ainda assim, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações e experiências adicionais para ascender na carreira.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de fabricação de doces, salgados e massas alimentícias em São Paulo registrou um saldo de contratações de -401 até julho de 2025, representando uma redução de 94 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sinaliza um desafio para a indústria alimentícia, que enfrenta dificuldades na manutenção de empregos, especialmente em meio às mudanças econômicas e tecnológicas.
Na busca por setores que ainda oferecem oportunidades, a fabricação de produtos de panificação industrial se destaca, com um saldo positivo de 89 novas vagas. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária contribuiu com 25 postos de trabalho, seguida pela fabricação de produtos de carne, com 20 novas oportunidades. Os setores de fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros, além da padaria e confeitaria com predominância de revenda, também apresentaram resultados positivos, mas em menor escala, com 5 e 4 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.