Operador de máquinas de construção civil e mineração (CBO 7151-25): Imagine estar ao volante de uma máquina gigantesca, capaz de mover toneladas de terra e rochas com a mesma facilidade que você move um mouse. Esses heróis anônimos da construção civil são os operadores de máquinas, responsáveis por planejar, manter e operar equipamentos pesados. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas são suficientes. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as adversidades do campo de trabalho, que incluem dias longos ao ar livre, sujeito às intempéries e supervisionado de perto (exceto para o operador de bate-estaca, que tem supervisão ocasional).
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 16,168 profissionais que atuam como Operador de máquinas de construção civil e mineração, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,147.67 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,509, enquanto a mediana fica em R$ 3,147.67, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,742.55, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas de construção civil e mineração em São Paulo (Estado) tende a ser vista como modesta, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 5,000.00, que é considerado um salário confortável no Brasil. No entanto, a margem de crescimento é notável, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sendo bastante expressiva. Isso indica que, com dedicação e experiência, há espaço para melhorias significativas na remuneração, proporcionando uma vida financeiramente mais tranquila aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de construção civil e mineração em São Paulo apresenta um saldo de contratações de 78 até julho de 2025, representando uma redução significativa de 480 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 558. Essa queda reflete uma diminuição na demanda por esses profissionais, possivelmente devido a mudanças no ritmo das atividades de construção e mineração na região.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as obras de terraplenagem, com 120 novas vagas. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária adicionou 110 postos de trabalho. Em terceiro lugar, a construção de redes de abastecimento de água e coleta de esgoto trouxe 99 novas oportunidades. Os serviços de preparação de terreno e cultivo vieram em quarto lugar, com 33 vagas, seguidos pelos serviços de engenharia, que adicionaram 30 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.