Operador de máquina de etiquetar (CBO 7841-15): Imagine a cena: você está em uma fábrica, cercado por enormes máquinas zumbindo e rótulos voando para todas as partes. Essa é a vida de um operador de máquina de etiquetar, um profissional que transforma produtos em itens prontos para venda, etiquetando-os com precisão. Com apenas o ensino fundamental completo e um breve período de aprendizado no próprio emprego, esses heróis anônimos garantem que cada produto tenha sua identidade claramente marcada. Trabalhando em equipes e sob supervisão, eles enfrentam ambientes internos e externos, às vezes sujeitos a altas temperaturas e ruídos intensos, mas sempre com o orgulho de ver seus produtos prontos para chegar às prateleiras.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,243 profissionais que atuam como Operador de máquina de etiquetar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,242.42 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,989.46, enquanto a mediana fica em R$ 2,242.42, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,683.92. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,979.36, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,989.46 e R$ 2,683.92, a maioria dos operadores de máquina de etiquetar em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, há oportunidades reais de melhorar a remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para operadores de máquina de etiquetar em São Paulo tem mostrado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -51, representando uma redução de 137 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 86. Esses números indicam uma reversão no cenário de emprego, passando de um saldo positivo para um negativo.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são a confecção de peças do vestuário, com 8 novos postos de trabalho, seguido pelo comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, que adicionou 6 vagas. A fabricação de partes para calçados e o comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática também se destacaram, com 5 vagas cada. As lojas de variedades completam o top 5, com 4 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.