Operador de máquina copiadora (CBO 4151-30): Imagine um mundo onde cada documento, cada informação, precisa ser cuidadosamente organizada, arquivada e disponibilizada para quem precisa. Essa é a missão dos operadores de máquina copiadora. Com apenas o ensino médio e um curso profissionalizante de até 200 horas, esses profissionais entram no mercado pronto para aprender e dominar suas tarefas. Após um a dois anos de experiência, eles se tornam verdadeiros especialistas em lidar com documentos, desde a organização até a recuperação de dados. Trabalham em diversos ambientes, desde bibliotecas até grandes corporações, muitas vezes em equipes e em horários variados, incluindo turnos noturnos e horários irregulares. Eles enfrentam desafios como poeira e materiais tóxicos, mas o prazer de manter tudo em ordem e acessível compensa qualquer inconveniente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,423 profissionais que atuam como Operador de máquina copiadora (exceto operador de gráfica rápida), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,880 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,551, enquanto a mediana fica em R$ 1,880, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,321.76. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,609.74, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquina copiadora em São Paulo tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que há espaço para melhorias salariais com a aquisição de mais habilidades e experiência, proporcionando uma luz no fim do túnel para quem busca ascensão na carreira.
O mercado de trabalho para operadores de máquina copiadora em São Paulo tem mostrado sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -23, representando uma redução de 18 na diferença negativa em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -41. Embora ainda haja mais desligamentos do que contratações, a tendência é positiva, sinalizando uma possível recuperação no setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio atacadista de equipamentos de informática, com 31 novas vagas, seguido pelo comércio atacadista de embalagens, que adicionou 15 oportunidades. A fabricação de artefatos de material plástico vem em terceiro lugar, com 8 novas posições. Os setores de fabricação de produtos de papel e impressão de material publicitário compartilham o quinto lugar, ambos com 4 novas vagas. Esses dados indicam uma diversificação das oportunidades, mas com destaque para o setor de informática.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.