Operador de guindaste (fixo) (CBO 7821-10): Imagine que você está no topo de um edifício em construção, segurando a chave que move toneladas de aço e concreto. Essa é a vida de um operador de guindaste fixo. Com apenas o ensino médio e um curso de qualificação profissional de até 200 horas, esses heróis anônimos da construção civil são capazes de mover o mundo, literalmente. Em menos de dois anos de experiência, eles dominam a arte de ajustar comandos, interpretar painéis de instrumentos e garantir que tudo esteja funcionando perfeitamente. Mas não pense que é um trabalho fácil; eles enfrentam todas as condições climáticas, trabalham em alturas consideráveis e, às vezes, sob pressão intensa. Apesar de tudo isso, eles são a força motriz por trás de muitos dos edifícios e estruturas que vemos ao nosso redor.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,562 profissionais que atuam como Operador de guindaste (fixo), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,378.18 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,588, enquanto a mediana fica em R$ 3,378.18, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,467.62. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,183.89, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de guindaste em São Paulo varia de maneira que a maioria dos trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado modesto, mas que oferece uma qualidade de vida decente. Embora a faixa salarial esteja abaixo do que seria visto como confortável, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa oportunidade de progressão pode ser um incentivo para aqueles que buscam avançar em suas carreiras.
O mercado de trabalho para operadores de guindaste fixo em São Paulo mostra uma reviravolta impressionante. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 11, revertendo uma situação negativa de -20 no mesmo período do ano passado, representando um crescimento de 31 pontos. Isso sinaliza uma retomada significativa na demanda por esses profissionais, após um período de dificuldades.
Na esteira dessa recuperação, o setor de fabricação de açúcar em bruto lidera as contratações, com 20 novos postos. Logo atrás, o aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador vem com 14 vagas. A fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente também se destaca, com 11 novas oportunidades. O transporte rodoviário de carga completa o top 5, com 10 vagas, seguido pela montagem e desmontagem de andaimes e outras estruturas temporárias, que trouxe 6 novos empregos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.