Operador de extrusora (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-15): Imagine uma fábrica de brinquedos, mas ao invés de bonecos e carrinhos, você está lidando com polímeros e produtos químicos. Essa é a vida de um operador de extrusora, que transforma matérias-primas em produtos finais usando máquinas sofisticadas. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino médio completo e passar por um curso de qualificação profissional de cerca de 400 horas. É um trabalho que exige paciência e dedicação, pois leva entre três e quatro anos de experiência para dominar completamente. Os operadores trabalham em turnos, muitas vezes em ambientes fechados e sujeitos a condições rigorosas de segurança e higiene.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 4,926 profissionais que atuam como Operador de extrusora (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,121.53 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,409.86, enquanto a mediana fica em R$ 3,121.53, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,187.35. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,450.61, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de extrusora em São Paulo (Estado) tende a ser vista como modesta, situando-se entre os salários baixos e aqueles que permitem uma melhor qualidade de vida no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os profissionais têm oportunidades claras de aumentar seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para operadores de extrusora na indústria química e petroquímica em São Paulo tem enfrentado um revés significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -122, uma redução de 139 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 17. Esses números refletem uma desaceleração notável no ritmo de contratações, sinalizando possíveis desafios econômicos ou mudanças estruturais no setor.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a apresentar contratações positivas. A fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas lidera com 14 novas vagas. Em segundo lugar, serviços combinados de escritório e apoio administrativo trouxeram 12 novas oportunidades. A locação de mão de obra temporária também se destaca, com 11 novas vagas. Outros setores, como o comércio varejista de artigos domésticos e a seleção e agenciamento de mão de obra, contribuíram com 6 e 5 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.