Operador de compactadora de solos (CBO 7151-10): Imagine que você está construindo um castelo de areia na praia, mas em vez de usar uma colher, você tem uma máquina gigantesca que esmaga e aplaina o solo. Essa é a vida de um operador de compactadora de solos. Esses profissionais planejam o trabalho, realizam manutenção básica em máquinas pesadas e as operam para remover solo, drenar terrenos e construir aterros. Para entrar nesse mundo, você precisa de uma escolaridade entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, além de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios do campo de trabalho, que é ao ar livre e sob supervisão constante, exceto para o operador de bate-estaca, cujo trabalho é mais confinado e exposto a riscos específicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.378 profissionais que atuam como Operador de compactadora de solos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,191.67 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,647, enquanto a mediana fica em R$ 3,191.67, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,873.23. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,703.96, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de compactadora de solos em São Paulo (Estado) varia entre R$ 2,647 e R$ 3,873.23, o que coloca a maioria desses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja alta, oferece uma qualidade de vida melhorada em comparação com salários mais baixos. Ainda assim, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os operadores a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu rendimento.
O mercado de trabalho para operadores de compactadora de solos em São Paulo tem mostrado uma reviravolta impressionante. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 60, um salto de 160 em relação ao saldo negativo de -100 registrado no mesmo período do ano anterior. Essa transformação reflete uma recuperação significativa na demanda por esses profissionais.
Na frente das contratações, a construção de rodovias e ferrovias se destaca com 65 novas vagas. Logo atrás, obras de urbanização como ruas, praças e calçadas somaram 9 contratações. Construção de obras de arte especiais também contribuiu com 8 novas posições. O comércio varejista de materiais de construção e a locação de mão de obra temporária completam a lista, com 7 e 6 vagas, respectivamente. Esses números indicam que o setor de construção civil é o grande impulsionador dessas contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.