Operador de atendimento aeroviário (CBO 3425-35): Imagine ser a peça-chave que garante que os aviões decolam e aterrissam com segurança, que os passageiros embarquem e desembarquem sem contratempos e que todo o sistema de aviação funcione como um relógio suíço. Essa é a vida de um operador de atendimento aeroviário. Com um ensino médio sólido e cursos de especialização que variam de 200 a 400 horas, esses profissionais são treinados para lidar com situações que vão desde a elaboração de planos de segurança de voo até a fiscalização de atividades aeroportuárias. Eles passam de três a cinco anos se aperfeiçoando no ofício, ganhando experiência e habilidades que os tornam verdadeiros especialistas. Trabalham em equipes, muitas vezes sob pressão, e seus horários podem ser tão imprevisíveis quanto o tempo, mas a sensação de ter contribuído para que milhares de pessoas cheguem ao seu destino seguro e a tempo é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 6,828 profissionais que atuam como Operador de atendimento aeroviário, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,118.94 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,687.32, enquanto a mediana fica em R$ 2,118.94, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,965.38. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,006.82, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,687.32 e R$ 2,965.38, a maioria dos operadores de atendimento aeroviário em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem considerável para avanço profissional, sugerindo que com experiência e qualificações adicionais, há possibilidades reais de melhoria salarial.
O mercado de trabalho para operadores de atendimento aeroviário em São Paulo registrou um saldo de contratações negativo de -47 até julho de 2025, representando uma queda significativa de 818 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 771. Essa redução reflete uma diminuição no número de contratações, possivelmente devido a fatores como a saturação do mercado ou mudanças nas demandas de viagens aéreas.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de operadores de atendimento aeroviário são variados. A produção e promoção de eventos esportivos lidera com 9 novas vagas. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária adicionou 6 postos de trabalho. As agências de viagens e atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários, compartilham o terceiro lugar, cada uma com 4 vagas. Por fim, a manutenção e reparação de aeronaves completam o top 5, com 2 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.