Músico intérprete instrumentista (CBO 2627-10): Imagine alguém capaz de tocar uma melodia que faz você querer dançar, chorar ou até mesmo refletir sobre a vida. Essa pessoa é um músico intérprete instrumentista. Esses artistas interpretam músicas por meio de instrumentos ou voz, seja em público ou em estúdios de gravação. Sua formação pode variar desde conservatórios musicais até autodidatismo, passando por cursos de nível superior em música. Eles podem se dedicar à música erudita ou popular, atuar em grupos ou em carreiras solo. A maioria trabalha como autônoma, apresentando seu trabalho em diversos ambientes e para diferentes públicos. Os horários de trabalho são irregulares, e alguns profissionais podem enfrentar situações desafiadoras, como trabalhar em posições desconfortáveis por longos períodos ou sob pressão e ruído intenso.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,621 profissionais que atuam como Músico intérprete instrumentista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,450.30 e uma carga horária de 22 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,308.55, enquanto a mediana fica em R$ 4,450.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,641.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 19,579.20, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração média de um músico intérprete instrumentista em São Paulo pode ser vista como confortável, mas com uma margem de crescimento significativa. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para ascensão profissional e financeira, especialmente para aqueles que conseguem se destacar no mercado. Essa variação salarial reflete a diversidade de oportunidades e talentos presentes nessa área artística.
O mercado de trabalho para músicos intérpretes instrumentistas em São Paulo tem enfrentado dificuldades, com o saldo de contratações até julho de 2025 somando -61, uma redução significativa de 57 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa queda sinaliza um momento desafiador para a categoria, refletindo possivelmente a complexa realidade econômica e cultural da região.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de músicos são a educação infantil e pré-escola, juntamente com atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte, ambos com um saldo de duas contratações. A produção musical e a educação superior também aparecem como importantes, com um saldo de uma contratação cada. Embora modesto, este saldo destaca a relevância desses setores na manutenção do emprego nesta ocupação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.