Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) (CBO 7825-10): Imagine-se dirigindo por estradas sinuosas, cruzando fronteiras e transportando cargas de todo tipo. Essa é a vida de um motorista de caminhão, uma profissão que, apesar de exigir apenas o ensino fundamental, precisa de um curso básico de qualificação e de um período de experiência entre um a dois anos. Os caminhoneiros são os verdadeiros heróis das estradas, enfrentando horários irregulares e alternados, muitas vezes sozinhos ou em duplas. Eles lidam com cargas pesadas e volumosas, operam equipamentos, realizam inspeções e reparos em veículos, vistoriam cargas e verificam documentação. Em resumo, são os responsáveis por manter o fluxo de mercadorias rodoviário funcionando.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 294,316 profissionais que atuam como Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,984 e uma carga horária de 48 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,561.61, enquanto a mediana fica em R$ 2,984, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,865.14. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,550, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,561.61 e R$ 3,865.14, a maioria dos motoristas de caminhão em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro, onde remunerações acima de R$ 5,000 são vistas como confortáveis. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, com a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% sugerindo que há espaço para melhorias salariais com experiência e dedicação.
O mercado de trabalho para motoristas de caminhão em São Paulo até julho de 2025 registra um saldo de 11.433 contratações, representando uma redução de 4.156 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de crescimento tem se mostrado mais lento do que no ano anterior, possivelmente refletindo mudanças na economia ou na logística de transporte.
No que diz respeito aos setores que mais estão contratando, o transporte rodoviário de carga, especialmente intermunicipal, interestadual e internacional, lidera com 5.137 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de açúcar em bruto adicionou 1.243 postos de trabalho, seguida pela cultivo de cana-de-açúcar, com 1.162 vagas. O transporte rodoviário de carga municipal também contribuiu significativamente, com 1.118 novas oportunidades, enquanto a fabricação de álcool completou o top 5, com 665 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.