Montador de veículos (reparação) (CBO 9913-10): Imagine que você está diante de um carro que parece ter passado por uma tempestade de meteoros. Agora, imagine que há alguém capaz de transformar esse amontoado de metal em algo tão bom quanto novo. Esse alguém é o montador de veículos. Para entrar nesse mundo de martelos, alicate e lixa, é necessário ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de cerca de 200 horas. Com um a dois anos de experiência, o montador se torna um verdadeiro especialista em ressuscitar carros. O trabalho é feito em equipe, sob supervisão constante, e pode ser realizado tanto em ambientes fechados quanto ao ar livre. Além disso, o montador precisa lidar com radiação e ruído intenso, mas a recompensa de ver um veículo restaurado é inegável.

• Analisa o veículo a ser reparado, identificando as partes danificadas e o que precisa ser substituído.
• Realiza o desmonte dos componentes danificados, preparando-os para a lanternagem e pintura.
• Procura e prepara materiais, equipamentos e ferramentas necessários para o serviço.
• Prepara a lataria do veículo e as peças para os serviços de lanternagem e pintura.
• Confecciona peças simples para pequenos reparos, garantindo que tudo esteja perfeito.
• Pinta e monta o veículo, devolvendo-o à condição original ou melhor.
• Segue normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente, garantindo que o trabalho seja feito de maneira segura e sustentável.

Em São Paulo (Estado), foram levantados 2,401 profissionais que atuam como Montador de veículos (reparação), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,343.26 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,926.97, enquanto a mediana fica em R$ 2,343.26, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,100. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,787.55, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,926.97 e R$ 3,100, a maioria dos montadores de veículos em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem significativa para crescimento profissional. Isso sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, há oportunidades claras para aumentar a remuneração ao longo da carreira.