Montador de máquinas-ferramentas (usinagem de metais) (CBO 7252-25): Imagine um mundo onde cada peça metálica encaixa-se perfeitamente, formando máquinas que parecem ter vida própria. Esses mágicos da usinagem são os montadores de máquinas-ferramentas. Com apenas o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas, eles entram em uma jornada de aprendizado que dura cerca de três a quatro anos. Trabalhando em equipes na linha de montagem, sob supervisão constante, esses profissionais enfrentam ambientes fechados e, às vezes, ruídos intensos. Mas a recompensa de ver uma máquina complexa funcionando perfeitamente é inegável. Eles são a ponte entre a matéria-prima e a máquina finalizada, garantindo que cada detalhe esteja no lugar certo.

• Montam e desmontam máquinas industriais, garantindo que todas as peças estejam alinhadas e funcionando corretamente.
• Operam instrumentos de medição mecânica, garantindo a precisão absoluta em cada etapa do processo.
• Ajustam peças mecânicas, garantindo que cada componente se encaixe perfeitamente.
• Lubrificam, expedem e instalam máquinas, garantindo que tudo esteja pronto para o uso.
• Realizam manutenções corretivas, reparando qualquer problema que possa surgir.
• Prestam assistência técnica-mecânica de máquinas industriais, garantindo que tudo funcione conforme o esperado.

Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.424 profissionais que atuam como Montador de máquinas-ferramentas (usinagem de metais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,572.03 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,167, enquanto a mediana fica em R$ 2,572.03, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,950, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos montadores de máquinas-ferramentas em São Paulo (Estado) tende a ser considerada baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos no salário ao longo da carreira.