Montador de equipamentos elétricos (instrumentos de medição) (CBO 7311-15): Imagine que você tem a habilidade de transformar um monte de peças e componentes em um aparelho preciso capaz de medir qualquer coisa, desde a temperatura até a velocidade de um objeto. Essa é a magia que os montadores de equipamentos elétricos praticam diariamente. Para entrar nesse mundo, você precisa de um diploma do ensino médio e um curso de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Um ano de experiência é suficiente para dominar o ofício. Os montadores atuam em indústrias de alta tecnologia, onde trabalham em equipes e são supervisionados constantemente. Eles lidam com ambientes fechados, turnos variados e, às vezes, posições desconfortáveis, mas o resultado final é uma obra-prima de precisão e funcionalidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,530 profissionais que atuam como Montador de equipamentos elétricos (instrumentos de medição), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,072.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,523, enquanto a mediana fica em R$ 2,072.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,850. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,400, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,523 e R$ 2,850, a maioria dos montadores em São Paulo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para avanço profissional. Essa oportunidade de progresso pode ser um incentivo para quem busca uma carreira estável e com potencial de desenvolvimento.
O mercado de trabalho para montadores de equipamentos elétricos em São Paulo registrou um saldo de contratações de 185 até julho de 2025, representando uma redução de 113 em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 298. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia ou mudanças na demanda por esses profissionais.
Na análise dos setores que mais contrataram, a locação de mão de obra temporária se destaca com 233 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de artefatos de material plástico para usos industriais trouxe 12 novas oportunidades. Logo atrás, com 11 vagas, está a fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica. A manutenção e reparação de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle, e a instalação de máquinas e equipamentos industriais completam a lista, com 8 e 7 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.