Moldador, a máquina (CBO 7223-20): Imagine a cena: você está em uma fábrica de metalurgia, cercado por máquinas que parecem ter saído de um filme de ficção científica. É nesse cenário que os moldadores, a máquina, dão vida aos metais, transformando-os em peças únicas. Esses profissionais não precisam de diplomas universitários, apenas o ensino fundamental e um aprendizado prático que pode levar de um a dois anos. Durante esse período, eles dominam a arte de preparar a areia para moldagem e confeccionar moldes e machos para fundição. O trabalho é realizado em equipe, mas nem tudo são flores: além de trabalhar sob supervisão constante, eles enfrentam condições desafiadoras, como exposição a materiais tóxicos, ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, no final do dia, a satisfação de ver suas criações tomar forma compensa todos os desafios.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1.671 profissionais que atuam como Moldador, a máquina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,280.14 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,517.74, enquanto a mediana fica em R$ 3,280.14, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,197.49. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,399.10, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um moldador, a máquina, em São Paulo, geralmente oscila entre R$ 2,517.74 e R$ 4,197.49, situando-se em uma faixa que pode proporcionar uma qualidade de vida razoável, embora não seja vista como alta pela maioria dos brasileiros. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Portanto, para aqueles que buscam avançar na carreira, a perspectiva de aumentos salariais é bastante promissora.
O mercado de trabalho para moldadores a máquina em São Paulo apresenta um quadro menos animador este ano. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -56, uma redução significativa de 78 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era positivo em 22. Esses números refletem uma reversão na tendência de contratação, sinalizando possíveis desafios econômicos ou mudanças na demanda industrial.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a contratar moldadores a máquina. A fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária lidera com 12 novas vagas. Logo atrás, a fundição de metais não ferrosos e suas ligas adicionou 5 postos de trabalho. A fabricação de ferramentas e equipamentos de transmissão para fins industriais também contribuiu, cada um com 3 vagas. Por fim, a produção de peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores completou o top 5 com 2 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.