Mestre (indústria têxtil e de confecções) (CBO 7601-25): Imagine um mundo onde cada fio de algodão, lã ou fibra sintética tem um destino específico, e há alguém que garante que tudo saia perfeito. Esse alguém é o mestre da indústria têxtil e de confecções. Esses profissionais são a alma da produção, coordenando e orientando equipes para garantir que cada passo do processo seja executado com precisão. Para chegar lá, é necessário ter concluído o ensino médio e completar um curso de qualificação profissional de mais de 400 horas. Além disso, é preciso ter entre três e quatro anos de experiência prática. Os mestres trabalham em ambientes fechados, muitas vezes expostos a ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos, mas o resultado final — tecidos e artigos de vestuário de alta qualidade — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,032 profissionais que atuam como Mestre (indústria têxtil e de confecções), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,248.19 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,972.31, enquanto a mediana fica em R$ 3,248.19, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,395.26. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,000, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos mestres na indústria têxtil e de confecções em São Paulo tende a ser vista como satisfatória pela maioria dos brasileiros, especialmente quando comparada à faixa salarial nacional. No entanto, a margem de crescimento é claramente evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sendo bastante expressiva. Isso indica que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos no salário ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para mestres na indústria têxtil e de confecções em São Paulo tem mostrado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -36, representando uma redução de 59 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era positivo em 23. Essa inversão reflete uma diminuição significativa no número de contratações, sinalizando possíveis desafios econômicos ou mudanças na demanda.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora em números menores, são variados. Os serviços combinados de escritório e apoio administrativo lideram com um saldo de 7. Logo atrás, com 4 cada, estão a fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados, e o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios. Estamparia e texturização, juntamente com o comércio varejista de doces, balas e bombons, completam o top 5, ambos com um saldo de 2.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.