Mestre de usinagem (CBO 7201-50): Imagine uma fábrica de metal onde cada peça precisa ser cortada, moldada e ajustada com precisão milimétrica. Essa é a vida de um mestre de usinagem, o líder que coordena e orienta equipes de trabalho para garantir que cada detalhe seja executado conforme as especificações. Para chegar lá, é necessário ter um curso de formação profissional equivalente ao ensino médio completo, além de cinco anos de experiência prática. Os mestres de usinagem trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, supervisionando equipes de trabalhadores de chão de fábrica. Eles lidam com equipamentos sofisticados, monitoram processos de produção e garantem a qualidade final dos produtos. Apesar das condições de trabalho que podem incluir exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, esses profissionais são essenciais para a fabricação de máquinas, equipamentos e veículos automotores.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,746 profissionais que atuam como Mestre de usinagem, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,414.33 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,532.52, enquanto a mediana fica em R$ 6,414.33, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,744.09. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 14,407.70, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos mestres de usinagem em São Paulo (Estado) é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, situando-se acima de R$ 5,000.00, o que é considerado uma remuneração confortável. No entanto, a margem de crescimento é claramente evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sendo significativa. Isso sugere que há espaço para progressão salarial com a aquisição de mais habilidades e experiência, proporcionando uma carreira promissora e recompensadora.
O mercado de trabalho para mestres de usinagem em São Paulo tem apresentado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações é de -75, representando uma redução de 8 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -67. Esses números indicam que, embora haja mais desligamentos do que contratações, a diferença está se ampliando, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou de demanda na área.
Apesar da redução geral, alguns setores continuam a contratar mestres de usinagem. O comércio varejista de móveis, a fabricação de máquinas de refrigeração, a produção de bicicletas e triciclos, serviços de usinagem e torneiria, e os serviços combinados de escritório e apoio administrativo lideram as contratações, cada um com um saldo de 2. Embora o número seja modesto, esses setores representam pontos de luz em um cenário economicamente desafiador para a ocupação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.