Mestre de caldeiraria (CBO 7201-10): Imagine um mundo onde as máquinas e equipamentos de metal não existem. Bem, graças aos mestres de caldeiraria, isso nunca será um problema! Esses profissionais são os condutores invisíveis por trás da fabricação de máquinas, equipamentos e produtos de metal. Para chegar lá, eles precisam de um ensino médio completo e um curso de formação profissional, além de pelo menos cinco anos de experiência prática. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, e podem enfrentar situações desconfortáveis e estressantes, incluindo alturas consideráveis. Mas, no final do dia, é a visão de um produto bem acabado que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,056 profissionais que atuam como Mestre de caldeiraria, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,072 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,567.50, enquanto a mediana fica em R$ 6,072, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,021.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,701.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de mestre de caldeiraria, que oscila entre R$ 4,567.50 e R$ 8,021.20, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros, situando-se acima da linha que separa a insatisfação da satisfação financeira. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para ascensão e melhorias salariais significativas à medida que os profissionais ganham experiência e habilidades.
Até julho de 2025, o mercado de trabalho para mestres de caldeiraria em São Paulo registra um saldo de 108 contratações, representando uma melhoria significativa de 159 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -51. Esses números refletem uma reversão notável na tendência de desligamentos para um cenário de expansão, sinalizando um momento favorável para profissionais da área.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, as outras obras de engenharia civil, com 83 novas vagas. Logo atrás, com 64 contratações, estão as obras de montagem industrial. A administração de obras também se destaca, com 32 novas posições, seguida pela instalação e manutenção elétrica, com 20 vagas. Por fim, a manutenção e reparação de máquinas e equipamentos industriais completa o top 5, com quatro novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.