Médico ortopedista e traumatologista (CBO 2252-70): Esses profissionais são os heróis que colocam nossos ossos de volta ao lugar quando a vida nos dá umas belas cotoveladas. Formados em medicina e credenciados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), eles passam de um a dois anos ganhando experiência prática antes de poder voar solo. A rotina deles é tão dinâmica quanto a de um acrobata de circo: consultas, cirurgias, tratamentos e ainda a missão de prevenir lesões e promover a saúde. Eles podem trabalhar por conta própria, em ambientes fechados, com horários que mudam tanto quanto a lua, ou como empregados no Programa de Estratégia de Saúde da Família, onde a carga horária é mais previsível. Mas, independente do cenário, esses médicos enfrentam situações que exigem paciência e resistência, pois lidar com ossos quebrados e músculos lesionados não é para os fracos de coração.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), foram levantados 1,132 profissionais que atuam como Médico ortopedista e traumatologista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 10,943.30 e uma carga horária de 23 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,555.39, enquanto a mediana fica em R$ 10,943.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 16,452.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 29,141.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os salários de médicos ortopedistas e traumatologistas em São Paulo estão claramente acima da média nacional, situando-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida e é vista como bastante atrativa. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que esses profissionais aumentem seus rendimentos ao longo do tempo, especialmente com a obtenção de mais experiência e qualificações.
O mercado de trabalho para médicos ortopedistas e traumatologistas em São Paulo tem enfrentado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -28, uma redução de 30 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 2. Essa inversão mostra uma tendência preocupante na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de médicos ortopedistas e traumatologistas são, em primeiro lugar, as atividades de atenção ambulatorial, com um saldo de 5. Logo atrás, com 2 cada, estão clubes sociais, esportivos e similares, administração pública em geral, e outras atividades de ensino. Atividades de associações de defesa de direitos sociais também contribuíram, com um saldo de 1.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.